Depois de entendermos como o organismo funciona, fica mais fácil perceber as possíveis consequências de uma alimentação inadequada e reequilibra-lo conscientemente.

         As dietas radicais e restritivas; com um único objetivo (emagrecer, engordar, controlar o colesterol, a glicemia, etc), infelizmente trazem conceitos errados classificando o alimento apenas pelo seu valor calórico, ignorando suas propriedades nutricionais (como já relatei neste blog). 

         Quando nos pesamos em uma balança é mostrado o peso total do nosso corpo. Podemos estar ganhando ou perdendo gorduras, massa magra (músculos) e principalmente perdendo ou ganhando líquidos (edemas). E o mais impressionante que irei relatar agora, a gordura que acumulamos NÃO é o que pesa mais no organismo, muito pelo contrário e o que pesa menos, ela somente é volumosa.

          Como o nosso organismo age diante de um emagrecimento? Ocorre que o nosso cérebro, entende gordura como defesa, garantia de sobrevivência e estoque de energia. Com essas “dietas da moda”, emagrecimento sem acompanhamento nutricional e médico, o organismo acaba entrando em estresse metabólico, acarretando deficiências nutricionais, estocando o que era para ser eliminado; A NOSSA GO|RDU|RA EM EXCESSO.

          Novamente se colocar a matéria prima (o alimento), necessário em quantidades e qualidade adequada, e mantivermos um habito regular (sem neuroses), que nos permita utilizar esta matéria prima como se deve, não há o porque se preocupar com “dietas”, e ainda poderemos tirar o máximo prazer de uma alimentação saudável e ao mesmo tempo prazeirosa.

          Precisamos urgentemente parar de tratar sintomas e sim entender as causas que levam aos mais variados desequilíbrios no organismo.

                “Alimentos que para um é remédio, é para outro amargo veneno” (Lucrécio)